domingo, 17 de março de 2013

“A Charrua do Bem”


“A Charrua do Bem”

Sim! O que é preciso é uma mudança, e estou em crer que um novo regime nunca será o mal, mas para isso teremos que derrubar os marcos fronteiriços, criando novas morais, abater as antigas crenças que esta democracia incutiu no subconsciente do povo que estes democratas, eram eleitos, e são eleitos para O servir, e para O proteger! Porque este presente, vem do antigo que nunca foi bom (desde 1974)! E porque todos os terrenos acabam por se esgotar e este tipo de democracia também, é preciso que “A Charrua do Mal” aí volte, o que neste caso é “A Charrua do Bem”, porque vai revolver todo o lamaçal a que todos os Portugueses estiveram (estão) sujeitos.

“só o antigo é o bem!?”, a “«maldade» que se encontra em todos os professores do novo”, pós 25 de Abril!

A Charrua do Mal

Foram os espíritos fortes e os espíritos malignos, os mais fortes e os mais malignos, que obrigaram a natureza a fazer mais progressos: reacenderam constantemente as paixões que adormecidas - todas as sociedades policiadas as adormecem -, despertaram constantemente o espírito de comparação e de contradição, o gosto pelo novo, pelo arriscado, pelo inexperimentado; obrigaram o homem a opor incessantemente as opiniões às opiniões, os ideais aos ideais. As mais das vezes pelas armas, derrubando os marcos fronteiriços, violando as crenças, mas fundando também novas religiões, criando novas morais! Esta «maldade» que se encontra em todos os professores do novo, em todos os pregadores de coisas novas, é a mesma «maldade» que desacredita o conquistador, se bem que ela se exprime mais subtilmente e não mobilize imediatamente o músculo; - o que faz de resto com que desacredite com menos força! - O novo, de qualquer maneira, é o mal, pois é aquilo que quer conquistar, derrubar os marcos fronteiriços, abater as antigas crenças; só o antigo é o bem! Os homens de bem em todas as épocas, são aqueles que implantam profundamente as velhas ideias para lhes dar fruto, são os cultivadores do espírito. Mas todos os terrenos acabam por se esgotar, é preciso sempre que a charrua do mal aí volte. 

Friedrich Wilhelm Nietzsche , in 'A Gaia Ciência' Tema(s): Mal  Mudança  

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