“A Charrua do Bem”
Sim! O que é preciso
é uma mudança, e estou em crer que um novo regime nunca será o mal, mas para
isso teremos que derrubar
os marcos fronteiriços, criando novas morais, abater as antigas crenças que esta democracia incutiu no subconsciente
do povo que estes democratas, eram eleitos, e são eleitos para O servir, e para
O proteger! Porque este presente, vem do antigo que nunca foi bom (desde 1974)!
E porque todos os terrenos acabam por se esgotar e este tipo de democracia também,
é preciso que “A Charrua do Mal” aí volte, o que neste caso é “A Charrua do
Bem”, porque vai revolver todo o lamaçal a que todos os Portugueses estiveram (estão)
sujeitos.
“só
o antigo é o bem!?”, a “«maldade» que se encontra em todos os professores do novo”, pós 25 de Abril!
A Charrua do Mal
Foram
os espíritos fortes e os espíritos malignos, os mais fortes e os mais malignos,
que obrigaram a natureza a fazer mais progressos: reacenderam constantemente as
paixões que adormecidas - todas as sociedades policiadas as adormecem -,
despertaram constantemente o espírito de comparação e de contradição, o gosto
pelo novo, pelo arriscado, pelo inexperimentado; obrigaram o homem a opor
incessantemente as opiniões às opiniões, os ideais aos ideais. As mais das
vezes pelas armas, derrubando os marcos fronteiriços, violando as crenças, mas
fundando também novas religiões, criando novas morais! Esta «maldade» que se
encontra em todos os professores do novo, em todos os pregadores de coisas novas, é a mesma «maldade» que
desacredita o conquistador, se bem que ela se exprime mais subtilmente e não
mobilize imediatamente o músculo; - o que faz de resto com que desacredite com
menos força! - O novo, de qualquer maneira, é o mal, pois é aquilo que quer
conquistar, derrubar os marcos fronteiriços, abater as antigas crenças; só o
antigo é o bem! Os homens de bem em todas as épocas, são aqueles que implantam
profundamente as velhas ideias para lhes dar fruto, são os cultivadores do
espírito. Mas todos os terrenos acabam por se esgotar, é preciso sempre que a
charrua do mal aí volte.
Friedrich Wilhelm Nietzsche , in 'A Gaia Ciência' Tema(s): Mal Mudança
Friedrich Wilhelm Nietzsche , in 'A Gaia Ciência' Tema(s): Mal Mudança
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