quinta-feira, 14 de março de 2013

“ABASTARDAMENTO do nome de PORTUGAL”



“ABASTARDAMENTO do nome de PORTUGAL”

Depois do 25 de Abril de 1974 sem dúvidas, é ao q temos assistido, ao “abastardamento do carácter nacional”, direi mesmo ao “ABASTARDAMENTO do nome de PORTUGAL”! Quantas vezes já estiveram, os super-visores do FMI cá? O Salazar ía buscar dinheiro aos “Fundos das Reformas”, mas pagava sempre “O Plano Marshall, um aprofundamento da Doutrina Truman, conhecido oficialmente como Programa de Recuperação Europeia, foi o principal plano dos Estados Unidos para a reconstrução dos países aliados da Europa nos anos seguintes à Segunda Guerra Mundial
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.” 

Até no “Plano Marshall”, o Salazar foi dos poucos que cumpriu!

Política e Moral

Não sabemos se haverá ingenuidade em desejar moral na política e se não terá havido em qualquer nação governantes em que o carácter e a dignidade pessoal tenham julgado de um dever entrar também na vida pública, regrando processos de administração. Não sabemos. O que sabemos é que a desordem e imoralidade políticas têm um efeito corrosivo na alma das nações. E o abastardamento do carácter nacional não pode deixar de influir no desenvolvimento e progresso de um povo, sob qualquer aspecto que o queiramos considerar.

António de Oliveira Salazar, in 'O Ágio do Ouro - Banco de Portugal (1916)'
Tema(s): Moral Politica

"Ser tolo é má coisa; ser mau é coisa pior”




"Ser tolo é má coisa; ser mau é coisa pior”



Ah! Já percebi… aquele que não pode livrar-se de ser as duas coisas ao mesmo tempo “tolo” e “mau”, deve escolher ser mau! Mas Camilo, os tiros do ódio podem ferir? Pois podem! Mas os que ficam feridos, recorrem da justiça, recurso atrás de recurso, outros isolam-se durante algum tempo, para melhorarem (alargarem) os seus conhecimentos, e depois acabam por arranjar boas colocações, e há aqueles em que os tiros passam ao lado, a não ser que sejam tiros de pólvora seca (processos ficam sempre no fundo da gaveta), nem ligam. Claro! Porque se fossem tiros de escárnio estavam mortos, e eles, antes quiseram ser “maus”. Por isso é que voltam sempre à política, mais assanhados. Concordo!

   
"Ser tolo é má coisa; ser mau é coisa pior; mas quem não puder livrar-se de ser ao mesmo tempo tolo e mau, seja antes mau. Os tiros do ódio podem ferir; mas assanham os brios, e dão azo à vitória; porém os tiros do escárnio matam sempre."

Tema: - Maldade - Camilo Castelo Branco 

quarta-feira, 13 de março de 2013

Manifesto pela Democratização do Regime


(subscrito, entre outros, por António Gomes Marques, Eduardo Correia, Henrique Neto, Joaquim Ventura Leite e Rómulo Machado)

A tragédia social, económica e financeira a que vários governos conduziram Portugal interpela a consciência dos portugueses no sentido de porem em causa os partidos políticos que, nos últimos vinte anos, criaram uma classe que governa o País sem grandeza, sem ética e sem sentido de Estado, dificultando a participação democrática dos cidadãos e impedindo que o sistema político permita o aparecimento de verdadeiras alternativas.

Neste quadro, a rotação no poder não tem servido os interesses do Povo. Ela serve sobretudo para esconder a realidade, desperdiçando a força anímica e a capacidade de trabalho dos portugueses, bem como as diversas oportunidades de desenvolvimento que o País tem tido, como aconteceu com muitos dos apoios recebidos da União Europeia.

A obsessão do poder pelo poder, a inexperiência governativa e a impreparação das juventudes partidárias que, com inusitada facilidade e sem experiência profissional ou percurso cívico, chegam ao topo do poder político, servem essencialmente objectivos e interesses restritos, nacionais e internacionais, daqueles que utilizam o Estado para os seus próprios fins.

O factor trabalho e a prosperidade das pessoas e das famílias, base do progresso da Nação, são constantemente postos em causa pela austeridade sem desígnio e pelos sacrifícios impostos aos trabalhadores, como se fossem eles, e não os dirigentes, os responsáveis pelo desgoverno do Estado e pelo endividamento excessivo a que sucessivos governos conduziram Portugal.

Como se isso não bastasse, o poder político enveredou pela afronta de culpar os portugueses, procurando constantemente dividi-los: os mais novos contra os mais velhos, os empregados contra os desempregados, os funcionários públicos contra os trabalhadores do sector privado.

A Assembleia da República, sede da democracia, desacreditou-se, com os deputados a serem escolhidos, não pelos eleitores, mas pelas direcções partidárias, que colocam muitas vezes os seus próprios interesses acima dos interesses da Nação. A Assembleia da República representa hoje sobretudo – com honrosas excepções – um emprego garantido, conseguido por anos de subserviência às direcções partidárias e de onde desapareceu a vontade de ajuizar e de controlar os actos dos governos.

A Nação portuguesa encontra-se em desespero e sob vigilância internacional. Governos sem ideias, sem convicções, sem sabedoria nem estratégia para o progresso do País, colocaram os portugueses numa situação de falência, sem esperança, rumo ou confiança. O Estado Social está a desmoronar-se, mais do que a racionalizar-se, deixando em angústia crescente centenas de milhares de desempregados e de novos pobres.

E não é apenas o presente que está em desagregação. É simultaneamente o futuro de dezenas de milhares de jovens sem emprego ou com salários que não permitem lançar um projecto de vida.
Só por incompetência partidária e governativa se pode afirmar que os portugueses têm vivido acima das suas posses -como se as posses de milhões de famílias que recebem menos de mil euros por mês fosse o problema- ou que não existem alternativas aos sacrifícios exagerados impostos aos mais pobres e à classe média.

É urgente mudar Portugal, dando conteúdo positivo à revolta e à crescente indignação dos portugueses. As grandes manifestações já realizadas mostraram de forma inequívoca o que milhões de portugueses pensam do sistema político e da nomenclatura governativa.

Há uma diferença dramática entre os políticos que pensam na próxima geração e os que pensam sobretudo na próxima eleição. A sociedade portuguesa tem naturalmente respeito pelas figuras políticas e pelos partidos que foram determinantes no regresso do País a um Estado de Direito Democrático. E pelos políticos que, com visão, souberam recolocar Portugal na Europa.

O que está hoje em causa já não é a opção pela democracia, mas torná-la efectiva e participada. Já não está em causa aderir à Europa, mas participar no relançamento do projecto europeu. Não está em causa governar, mas corrigir um rumo que nos conduziu à actual crise e realizar as mudanças que isso implica.

Todavia, nada será possível sem um processo de reformas profundas no Estado e na economia, reformas cujos obstáculos estão, em primeiro lugar, nos interesses de uma classe política instalada e na promiscuidade entre o poder político e os interesses financeiros.

Impõe-se uma ruptura, que a nosso ver passa por três passos fundamentais: 
- Em primeiro lugar, por leis eleitorais transparentes e democráticas que viabilizem eleições primárias abertas aos cidadãos na escolha dos candidatos a todos os cargos políticos;

- Em segundo lugar, pela abertura da possibilidade de apresentação de listas nominais, de cidadãos, em eleições para a Assembleia da República. Igualmente, tornando obrigatório o voto nominal nas listas partidárias;

- Em terceiro lugar, é fundamental garantir a igualdade de condições no financiamento das campanhas eleitorais. O actual sistema assegura, através de fundos públicos, um financiamento das campanhas eleitorais que contribui para a promoção de políticos incompetentes e a consequente
perpetuação do sistema.

Esta ruptura visa um objectivo nacional, que todos os sectores da sociedade podem e devem apoiar. Alterar o sistema político elimina o pior dos males que afecta a democracia portuguesa. Se há matéria que justifica a união de todos os portugueses, dando conteúdo às manifestações de indignação que têm reclamado a mudança, é precisamente a democratização do sistema político.

É urgente reivindicar este objectivo nacional com firmeza, exigindo de todos os partidos a legislação necessária. Queremos que eles assumam este dever patriótico e tenham a coragem de –para o efeito– se entenderem. Ou então que submetam a Referendo Nacional estas reformas que propomos e que não queiram assumir. Os portugueses saberão entender o desafio e pronunciar-se responsavelmente.

Entretanto, os signatários comprometem-se a lançar um movimento, aberto a todas as correntes de opinião, que terá como objectivo fazer aprovar no Parlamento novas leis eleitorais e do financiamento das campanhas eleitorais.

A Pátria Portuguesa corre perigo. É urgente dar conteúdo político e democrático ao sentimento de revolta dos portugueses. A solução passa obrigatoriamente pelo fim da concentração de todo o poder político.

terça-feira, 12 de março de 2013


PARECE QUE ALGO ESTÁ A NASCER E QUE VEM AO ENCONTRO DO NOSSO OBJECTIVO.
A DEMOCRATIZAÇÃO DO SISTEMA POLITICO.

As consequências, são sempre as mesmas!


As consequências, são sempre as mesmas!
                                          (Publicado11/11/12) Grupo iDEAL

Os dias passam, e as consequências são sempre as mesmas!! Ah! Não estou a falar da corrupção, essa não tem consequências nenhumas, não se passa nada! Estou a falar de pertencer a um PARTIDO POLÍTICO

"A consequência de não pertencer a nenhum partido será a de que os incomodarei a todos." Autor - George Byron [Lord]

Porque desde o 25 d e Abril 1974, esta merda parece, parece? Não! Andou mesmo para trás.

 “Os portugueses, aproveitando uma era de expansão económica - que viria a acabar com a subida do preço do petróleo em 1973 - já tinham deixado de comer a meia sardinha e de comprar sapatos a prestações. O número de automóveis e televisores subia em flecha. Entretanto, a guerra colonial continuava há já 13 anos, sem solução à vista, e fazendo Portugal quase figura de D. Quixote, pois todas as antigas potências coloniais haviam já promovido a independência das suas colónias”. (Vinte e Cinco de Abril de 1974. In Diciopédia 2008 [DVD-ROM]).

Bem, mas aqui era uma ditadura, não havia esta epidemia de partidos, mas dps da tal Revolução dos Cravos, eu gosto mais de lhe chamar “REVOLUÇÃO DOS CRAVAS” (me perdoe, SALGUEIRO MAIA mais uma vez), em que CRAVAS, para mim é sinónimo d político (corrupto), porque os partidos têm um problema como explica o António Lobo Antunes 

 "O problema dos partidos (políticos) é que se tornam reaccionários porque têm de funcionar com o aparelho, como qualquer igreja."Fonte - Diário de Notícias (2003)Autor - António Lobo Antunes 

A factura da bica!

Gostaria de esclarecer o seguinte: não sou contra a factura em qualquer transacção, seja no café, no restaurante, no barbeiro, na oficina, no médico, etc! Ao contrário, defendo a transparência e a contabilização do acto económico, porque sei que só assim se repõe a equidade fiscal - se pagarem todos, todos pagam menos!

Agora o que não aceito é que o ónus da obrigatoriedade da emissão da factura passe da responsabilidade do fornecedor do serviço para o cliente do serviço. Isto não lembra ao Diabo!

O cliente pode, ou não, pedir a factura, assim deveria e deve ser! No entanto, o agente económico tem a obrigação de a entregar, mesmo sem esta lhe ser pedida! Nem percebo porque me perguntam se quero factura?! É de lei que ma emitam, ENTÃO EMITAM-NA, F***-SE!

Mundo de cretinos!

Num mundo de cretinos como é a sociedade portuguesa, os vendedores de necessidades prosperam, porque um cretino ignorante e analfabeto não tem nem o meios nem o discernimento para perceber o que precisa ou não precisa, de forma racional. O que o cretino usa para decidir são padrões de comparação que se regem pelo o que o vizinho tem, o que a TV diz que ele deve ter, ou pela noção de progresso que a taberna, o bar, o bairro ou o círculo de amigos lhe transmitem pela pressão social! O cretino decide mal, e por isso endivida-se, perde a mulher, a casa, o carro, os "amigos" e a noção de quem é, como lá chegou, o que anda cá a fazer!

Cretinos há milhares, milhões! É o que há mais, em todo o lado, do lado de cá e do lado de lá do balcão!

Envelhecer nos dias de hoje.

Envelhecer - nos dias de hoje, em que os avanços na ciência são múltiplos e em que nos ditos países avançados, o Estado presta ao cidadão uma série de serviços de saúde de forma generalizada e tendencialmente gratuita (ou a custo muito mais comportável do que na clínica privada) e em que o nível mediano de condições de vida fornece uma dieta variada e rica em calorias - já não incide de forma tão nítida na perca de capacidades físicas, degradação corporal e debilidade mental.

Envelhecer, hoje em dia, nas sociedades consumistas e complexas do mundo ocidental, acontece verdadeiramente quando alguém, perplexa e dolorosamente, se apercebe que as suas competências, capacidades e saberes se tornaram obsoletas e perderam utilidade e procura no mercado do trabalho e da produção (de bens ou serviços).

Liberdade é!

Liberdade não é só, mas é em larga medida um estado de espírito! E eu não estou convencido que uma grande fortuna, só por si, seja suficiente para alcançar esse estado de espírito.

Liberdade passa também por um conjunto de escolhas voluntárias e interiormente aceites, que estejam alinhadas com aquele estado de espírito.

No fundo, o homem livre não deve, não teme, não se resigna, não se arrepende nem tem remorsos, aceita os outros como são, ama a vida, a natureza, vê a beleza no belo, ignora a fealdade, afasta-se do mal, e basta-se com o que tem, em cada momento!

Os idosos como mercadoria!

Reportagem TVI - 21.00pm, 11-03-2013 - Órfãos da idade!!!!

Os idosos como mercadoria! A economia paralela, na utilização da velhice nas classes baixas e do povo, com o CONLUIO dos filhos, que os abandonaram, mexe com mais de 218 milhões de euros ao ano!

No negócio dos lares ilegais, a SS faz o jogo do gato e do rato, com IPSS sem escrúpulos, com velhas sem dignidade, com gentalha que vende o pai, a mãe e a cadela! Um fraco e estúpido gato para um esperto e fugidio rato!

O macabro acontece quando as funerárias entram no jogo, dando por debaixo da mesa entre 200 e 500 euros aos lares ilegais, por cada "cliente", um ex-idoso morto!

E eles são mal tratados, são agredidos, passam fome, dormem mijados e cagados, aos molhos, ao frio, e morrem! Depois da morte, muito antes, da sua dignidade!

Este "levantamento" do negócio da velhice, nos lares ilegais, que concorrem cabeça por cabeça, com os lares legalizados, choca qualquer flho deste país!

Não vale a pena tentar sequer fugir da questão, olhar para o lado, fingir que é fenómeno localizado, do interior, marginal. Não é, é geral, transversal a toda a sociedade abaixo de certa classe média, e até acima!

Alimenta as velhas sem escrúpul0s, as D.Brancas da terceira idade, os facínoras das funerarárias, que se governam uns aos outros, que embolsam para cima de 17 mil euros mês, por lar, sem pagar as licenças, as taxas e os descontos, porque as ajudantes também são ilegais e não descontam!

Para quê tentar aliviar e consolar o espírito, pensando que Portugal deu mundos ao mundo, e temos o fado e temos cultura muito nossa! Deixem-me rir! Somos um país abjecto!

Portugal é um país ABJECTO!

A manifestação 2 de Março de 2013, em Lisboa, foi uma oportunidade perdida!

A manifestação 2 de Março de 2013, em Lisboa, foi uma oportunidade perdida!

Confluem e congregam-se vontades de pessoas diferentes, unidas em redor de preocupações, revoltas e indignações que têm muito em comum, num número que para todos os efeitos é substancialmente grande - 300, 400, 500 mil? - para depois não se aproveitar esse acontecimento e essa oportunidade para se projectar um conjunto de mensagens que marque e motive as pessoas para pensar, reflectir e agir.

Estas manifestações, que se começam a parecer com um passeio ao parque para desanuviar, faltando só a merenda e o garrafão para virarem piqueniques na cidade, podem ajudar a desopilar e a descomprimir, mas não passarão disso!

Não se pense que com manifestações com este formato - ir, chegar, confluir, andar até uma praça, encher a praça e depois berrar umas palavras de ordem e ouvir a leitura de uns textos ridículos - irá pressionar o aparelho político, os partidos, o governo ou o PR para alguma alteração ou mudança efectiva do rumo que segue a governação e a política.

De facto, estamos a acordar, mas em termos globais, a infantilidade nesta sociedade civil é confrangedora.

A complexidade do Papel Higiénico!

A complexidade do Papel Higiénico!!!

(C/ perfume) (S/ perfume) (Sensitive c/ vitamina E) Ao fazer compras no supermercado, fiquei palerma com a linha de papéis higiénicos Neve.

Segundo o fabricante, Neve é um produto sofisticado, destinado às classes A e B... só se for A de Apaneleirado e B de Bicha, pela quantidade de mariquices anunciadas, como o Neve Ultra, que já vem com algumas opções: «alto relevo de flores, perfume e uma micro-textura» que, segundo o texto da embalagem, proporciona aos seus felizes utilizadores «a suavidade de uma pétala de rosa»! Perguntar não ofende: alguém já limpou o cu com uma pétala de rosa? Depois, temos o Ultra Soft Color, mais caro é claro! De cor laranja vem com «extracto de pêssego»... como se o cu distinguisse a cor e sentisse o cheiro! Mas, o supra sumo é o Neve Ultra Protection, o top da linha. Este Rolls Royce dos papéis higiénicos, além de conter «óleo de amêndoas», que garante «maciez superior e um cuidado maior com a pele», na sua delicada fórmula encontramos Vitamina E (!!!) Esta coisa de cagar e sair com o cu vitaminado é mesmo genial!

Ser cidadão em democracia.

Um cidadão necessita de sentido de justiça e equidade, de sensatez ou senso comum, de uma dose razoável de respeito pela lei, de respeitar os direitos e liberdades dos outros, de conseguir interpretar o que lê e exprimir-se com um mínimo de clareza, de procurar conhecer os factos e estar razoavelmente informado, naquilo que o afecta a si e aos seus mas também naquilo que afecta a realidade que o rodeia.

Estas são algumas condições necessárias para um indivíduo exercer cidadania participativa em democracia, mas não são todas as condições.

Outras que poderei mencionar são capacidade de pensar, avaliar e julgar autonomamente, de tomar decisões com base na sua leitura dos factores dos quais ela depende e das suas consequências imediatas, de conseguir projectar planos pessoais para além do presente, com uma noção de futuro pelo menos a médio prazo (6 meses a 1 ano), de ter conhecimentos gerais e específicos a alguma actividade profissional remunerada, se possível saber ler e compreender outra língua, em especial o inglês.

Sem um conjunto de capacidades como as descritas, qualquer indivíduo (homem ou mulher) continua a ser um infra-cidadão, numa infra-democracia, constituindo com os demais um país atrasado!

Os portugueses até nem são idiotas

Os portugueses até nem são idiotas, mesmo sabendo que as generalizações são propícias a injustiças e avaliações erradas. O problema, direi universal, da mente portuguesa não é a ideotice! Os portugueses, de forma geral, são espertos, naturalmente inteligentes, e têm qualidades emocionais e sociais únicas. São qualidades, não me levem a mal, tipo bonobo; os chimpazés sociais exímios no catanço, em sexo e mestres na arte da apaziguação social! O problema é que nem Portugal é uma floresta virgem no Ruanda, nem a Europa onde nos inserimos é uma selva de símios (pelo menos, não literalmente)!
As qualidade inactas dos portugueses têm, em regra, o defeito de permanecerem inactas! Quero dizer, com excepção dos 10% que incluem os realmente instruídos, todos os outros possuem treino racional rudimentar! E é esta lacuna que é responsável por a sociedade portuguesa não passar de uma selva do catanço social! Digamos que falta tudo o resto.